quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Lancheira saudável

Com a volta as aulas, resolvi fazer uma pesquisa em busca de opções de lanchinhos saudáveis para colocar na lancheira das crianças.
 
Nessa hora, a praticidade muitas vezes fala mais alto e é comum as mães optarem por alimentos e bebidas industrializadas. Porém, perder um tempinho fazendo um suco natural e um lanchinho caseiro faz toda a diferença na saúde dos pequenos.
Caso a mãe trabalhe o dia inteiro e não consiga fazer suco natural, é importante ficar de olho nos rótulos disponíveis no mercado, escolhendo sempre os sucos integrais.
 
LANCHEIRA ERRADA: Néctar de fruta em caixinha (diferente de suco); bisnaguinha com salame/presunto/peito de peru e bolachas recheadas.
 
É chamado de suco de fruta o produto que é feito com mais de 50% de sua polpa. A maioria das opções que temos disponíveis no mercado são feitas com uma porcentagem menor de polpa, razão pela qual são chamados de néctar ou refresco de frutas. Nesses casos, o valor nutricional da bebida é baixo, além de possuir muito sódio, açúcar, conservantes, aromatizantes, corantes, etc.
 
Devemos evitar embutidos e bolachas de um modo geral, pois igualmente são pobres no valor nutricional e ricos no valor calórico, sem contar a quantidade de produtos químicos em sua composição.
 
LANCHEIRA CERTA: Suco natural; pão de fôrma integral com queijo branco e frutas.
 
 
 
- alternativa ao suco natural: água de coco; smoothie sem açúcar e conservantes.
 
- alternativa ao pão de fôrma integral - torradas integrais; pão australiano; pão francês integral.
 
- alternativa ao queijo branco - pasta de atum.
 
- as frutas já são variadas, sendo possível obter frutas diferentes todos os dias na lancheira de seu filho.
 
- Outras opções: frutas secas, castanhas, cereais, cookies integrais.
 
Alguma outra sugestão?? Me mande: ca_cotrim@hotmail.com
 
Beijosss


Referências - Superinteressante; Crescer
Foto - suadieta.com.br

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Culpa

Se existe um sentimento comum entre a maioria das mães, esse chama-se culpa. Por mais que façamos de tudo pelos nossos filhos, sempre pensamos que poderíamos fazer mais.

Eu acabo exagerando nesse aspecto. Nessa ânsia de atender a Isabela, para ela não sentir ciúmes da irmã recém chegada, me desdobrei, mesmo com todas as limitações que a cesárea me impôs. O resultado? Pontos rompidos e uma infecção na incisão!
 
Livrar-se da culpa faz com que a maternidade fique mais leve, facilitando a visão para uma linha tênue entre ser presente e fazer tudo e qualquer coisa por eles - o que é prejudicial para ambas as partes, pois acaba formando pessoas inseguras e dependentes, com dificuldades para assumir responsabilidades e implica na anulação da mãe, que não respeita seu tempo, seu cansaço, seus pontos, etc.
 
Para que essa visão fique menos nebulosa e, a fim de acabar com aqueles pensamentos no final do dia como "deveria ter brincado mais tempo", "deveria ter levado ele em tal lugar", nada melhor do que ouvir nossos próprios filhos:




Se conseguíssemos nos enxergar com os olhos deles, tudo seria mais fácil!! Para nossos filhos, somos heroínas, com todas as nossas imperfeições.
Temos que ter em mente que estamos fazendo o nosso melhor, respeitando nosso tempo e limitações e preparando nossos pequenos para a vida, mas sempre sem arrependimentos.

E tem coisa melhor do que ouvir um "você é a melhor mãe do mundo"? Acho que só um "seu filho está ótimo" do pediatra!!!!!!!
 
Beijosss

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Programa para as férias: Catavento

Olá mamães!!!

Engraçado como os museus sempre estão presentes em nossos roteiros de viagens internacionais, mas não aproveitamos os nossos.  Vai para Nova Iorque? Já vem à cabeça o Museu de História Natural. Paris? Parada obrigatória no Louvre. Em Amsterdã, Museu Van Gogh e por aí vai.

Mas pertinho da gente existem excelentes museus e, o Catavento, aqui em São Paulo, é um deles. Um passeio excelente para se fazer com crianças, pois além de educativo, é muito divertido!

O museu se divide em 4 seções: Universo, Vida, Engenho e Sociedade. Agora, nas férias escolares, o museu oferece atrações extras como show de ciência, mágicas, oficinas, contação de histórias, entre outras.

Como não fomos viajar nesse fim de ano, levamos a Isabela depois do Natal e ela amou!!!!











Há também uma cafeteira para um lanchinho e um espaço para as crianças menores, com casinha, brinquedos, desenhos, etc.

O Catavento localiza-se no Palácio das Indústrias, no Parque Dom Pedro II, Centro de São Paulo.
Horários: de terça à domingo, das 9 às 17 hrs.
Ingresso: Inteira R$ 6,00 - Meia R$ 3,00
Bom passeio!!
Beijosss

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Transtornos psicológicos pós-parto

 
Olá mamães!
 
Hoje dividirei com vocês a minha experiência e o que aprendi a respeito dos transtornos psicológicos do pós-parto.
 
Depois do nascimento do bebê, ocorrem mudanças bruscas nos níveis hormonais da mulher, além de mudanças no corpo e estilo de vida.
 
Temos que nos adaptar a um novo papel, tornamo-nos responsáveis por uma vida, nos isolamos socialmente e ficamos privadas do sono.
 
Isso tudo faz com que o pós-parto seja o período em que a mulher se encontra mais vulnerável a transtornos psicológicos, os quais foram divididos em três tipos e denominados como: disforia puerperal (também conhecido como blues - tristeza/melancolia - puerperal), depressão e psicose. 
 
A disforia puerperal, pela qual passei na primeira gestação e venho passando nessa segunda, de maneira um pouco mais branda, atinge grande parte das mulheres. É o transtorno mais leve dos três tipos mencionados.
Nós ficamos sensíveis, choramos por qualquer coisa e perdemos o apetite. Esses sintomas aparecem logo após o nascimento do bebê e desaparecem em, no máximo, duas semanas.
 
Na minha primeira gravidez, lembro que experimentei esses sintomas de modo mais intenso, até por ser tudo uma novidade. Fiquei excessivamente preocupada com minha filha, achando que algo aconteceria com ela. Não deixava ninguém pegá-la, com medo que a deixassem cair. Quando tive que sair com ela para dar vacina, chorei o caminho inteiro. Eu estava me adaptando ao fato de ser responsável por uma vida que, rapidamente tornou-se o centro da minha. Chorava com extrema facilidade.
Dessa vez, venho sentindo uma certa melancolia, principalmente no momento da amamentação. Também ficou muito evidente a falta de apetite, simplesmente porque se existe algo que nunca me faltou, isso foi o apetite, hahahha.
 
O blues puerperal desaparece espontâneamente, sem a necessidade de medicamentos ou tratamentos psicológicos. Porém, seu médico até poderá te receitar um remedinho para você se sentir melhor. O apoio da família e amigos também é importante.
 
Já a depressão pós-parto aparece nos meses que seguem o nascimento, podendo surgir até um ano depois deste. Seus sintomas são "humor deprimido, perda de prazer e interesse nas atividades, alteração de peso e/ou apetite, alteração de sono, agitação ou retardo psicomotor, sensação de fadiga, sentimento de inutilidade ou culpa, dificuldade para concentrar-se ou tomar decisões e até pensamentos de morte ou suicídio" (Revista de Psiquiatria Clínica  - Departamento e Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP).
 
A depresssão pós-parto atinge 10% das mulheres, exige diagnóstico rápido e tratamento com anti-depressivos. Isto porque, a relação mãe-bebê pode ficar comprometida quando a mulher está com DPP, prejudicando, inclusive, o desenvolvimento da criança.
As mães que sofrem de depressão tendem a ser menos afetuosas com a criança e a interromper a amamentação.
 
Por fim, o caso mais grave desses transtornos é denominado psicose pós-parto. "Os sintomas iniciais são euforia, humor irritável, logorreia, agitação e insônia. Aparecem, então, delírios, ideias persecutórias, alucinações e comportamento desorganizado, desorientação, confusão mental, perplexidade e despersonalização".
 
Este transtorno atinge 4 entre 1.000 mulheres, estando mais suscetíveis aquelas que sofrem de bipolaridade.
Nesses casos, o tratamento é mesmo a internação hospitalar.
 
Por isso mamães, fiquem alertas e, se identificarem algum desses transtornos, não tenham receio de admití-lo e buscar ajuda.
 
Beijoss
 
Obs: Leitores que queiram entrar em contato com o blog, informo que o e-mail do campo 'publicidade' está com alguns probleminhas. Peço a gentileza de entrarem em contato, por enquanto, através do ca_cotrim@hotmail.com . Obrigada!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A Estela chegou!!

Oi pessoal!!
 
 Tudo bem?

 Como anunciei no instagram, não passei a virada de vestido longo como pretendia, mas de camisola, hahaha!!!
A Estela resolveu nascer no dia 31 de dezembro, acreditam?!!
  
Comecei a sentir contrações na madrugada do dia 30 para o dia 31. Nunca havia sentido contrações e demorei para identificá-las. Todo mundo me dizia que era como uma cólica menstrual. É mais ou menos isso mesmo, mas no início, simplesmente pensei que fosse dor de barriga, isto é, cólicas intestinais.
As dores ocorrem no baixo-ventre, tanto na região pélvica como nas costas.
  
Resisti à dor até mais ou menos umas 3 ou 4 da manhã, com medo de ser alarme falso. Porém, as dores ficaram mais intensas, começavam e paravam, ao passo que o tempo entre uma e outra diminuía - meu marido contou sete minutos.
 
 Na maternidade, verificaram que, de fato, tratavam-se de contrações, mas não tinha dilatação, então a Estela nasceu às 7:40 da manhã do dia 31 de dezembro de 2013, de cesariana.


look da virada: camisola, inchada e muito bem acompanhada!!!
Já enfrentei o primeiro desafio após o nascimento: fiquei com a Isabela e a Estela sozinha, hahaha. E sabem como foi? Uma delícia. Deu para conciliar tudo, consegui dar atenção para minha mais velha (4 anos) - até brinquei de esconde esconde com ela - até porque a Estela dorme bastante ainda.

Depois falarei mais sobre isso. O mais importante para todas as mamães é: não dê ouvidos à ninguém, apenas as pessoas especializadas, mas até com elas, use seu senso crítico, seus filtros.
Me diziam muito que eu teria que, praticamente, abandonar minha filha mais velha, porque um recém-nascido daria muito trabalho. Teria de deixá-la com meu marido e eu só ficaria com o bebê. Eu me recusei a aceitar isso, dizia que preferia sucumbir ao cansaço à deixar a Isabela de lado.

Pois bem, não abandonei e nem abandonarei. Dá pra dar atenção às duas, promover atividades e participar, ainda que passivamente.

O recém-nascido dorme muito e ainda não interage. As atividades com ele podem contar com a participação do mais velho (trocar fralda e dar banho). 
Mais pra frente, o principal é se organizar.

Outro assunto é a tristeza pós-parto que atinge muitas mães e, confesso, me pegou também. Estou com o chamado blues puerperal, a tristeza que dá nas semanas seguintes ao parto, cujos sintomas são: mudanças repentinas de humor, perda de apetite e sentimento de solidão.
As mamães devem ficar alertas para os casos mais graves dessas "tristezas": a depressão e psicose pós-parto.

Tem muita pauta para 2014, então continuem acompanhando, porque dá tempo até para o blog (a Isa está meio período no curso de férias, até para sair um pouco e ver os amiguinhos, já que tenho que ficar em casa. A Estela dorme como um anjo nesse momento!!).

Beijosssssssssss